Capítulos
Seguem abaixo as príncipais regras para você conseguir realizar um código tão perfeitamente macarronico, que você será o único a entender como funciona.
E provavelmente nem você vai entender o que você fez meses depois de entregar a feature!
📖 Capítulo 1: Nomeie Tudo com Ambiguidade
Ensine a arte do mistério:
- Variáveis como
data
,aux
ecoiso
são versáteis. Não se limite com nomes descritivos! - Funções chamadas
handleButton()
passam aquela vibe de software místico, qual ação? de quão botão? o que ele faz? DESCUBRA.
📖 Capítulo 2: Funções Longas e Multifacetadas
Abrace a monolítica elegância:
- Uma função só é boa se tiver pelo menos 500 linhas.
- Faça funções que carregam dados, processam requisições, salvam no banco, atualizam a interface e passam café.
📖 Capítulo 3: Comentários Salvadores
Compense o caos com longos tratados:
- Escreva comentários explicando o que o código faz, linha por linha.
- Exemplo e comentário essencial
// soma 1 no contador
contador++; - Se o código não fizer sentido, dobre a quantidade de comentários.
📖 Capítulo 4: DRY é Superestimado
Repetição é sinal de força:
- Copie e cole blocos idênticos pelo seu projeto.
- Quando algo mudar, gaste uma semana procurando todas as cópias para alterar.
📖 Capítulo 5: Programação Orientada a Gambiarra
Adote a filosofia POG:
- Soluções temporárias são definitivas.
-
"Se funcionou uma vez, mande para produção, preferencialmente as 17:59 de uma sexta-feira"
📖 Capítulo 6: O Maravilhoso Mundo das Dependências Circulares
Nunca isole responsabilidades:
- Faça com que módulos dependem uns dos outros.
- Com cada alteração quebrando tudo, sua equipe sempre alguma coisa pra fazer.
📖 Capítulo 7: Código Morto é Patrimônio Histórico
Nunca delete nada:
- Se um pedaço de código não for usado, apenas comente.
- O código comentado é um legado para futuras gerações.
Assim como o extrato de compra de mercado que você jura que vai registrar pra anotar os seus custos. Todo mundo sabe que você não vai, joga essa sacola cheia de notinhas fora logo